A indústria têxtil é considerada uma das que mais geram poluentes, e, portanto, contribui significativamente com a poluição ambiental. Os impactos estão presentes desde a fase de cultivo das matérias-primas, durante o processo industrial até os resíduos resultantes do processo. Os efluentes gerados possuem grande diversidade e complexidade química devido aos produtos utilizados durante o processamento. A presença dos corantes têxteis nos corpos d'água é detectável aos olhos mesmo em baixas concentrações, assim, uma pequena quantidade de corante pode ser suficiente para alterar a coloração natural dos rios. Além de ser esteticamente desagradável, também reduz a penetração da luz na água e, consequentemente, a realização da fotossíntese pela flora aquática. O tratamento para a remoção da cor dos efluentes têxteis vêm recebendo atenção. Os métodos mais comuns são coagulação/floculação, ozonização, degradação eletroquímica, filtração por membranas e adsorção. Devido ao elevado custo desses métodos tradicionais de tratamento, está crescendo o número de pesquisas relacionado ao estudo de materiais alternativos de baixo custo, que apresentem boa capacidade de remoção e são amplamente disponíveis. O objetivo do trabalho é propor um método de tratamento alternativo de efluentes têxteis empregando o bagaço de cana-de-açúcar que é gerado nas usinas sucroalcooleiras do Estado da Paraíba. A equipe do projeto será estruturada de forma a obter-se uma equipe que trabalhe de forma interdisciplinar, a partir de suas especificidades de conhecimento. O projeto será constituído por professores e alunos vinculados ao Departamento de Química e ao Departamento de Tecnologia Sucroalcooleira, que em reuniões agendadas farão a troca de experiências entre seus componentes permitindo a formação continuada.

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Coordenação:CLAUDIA DE OLIVEIRA CUNHA                                                     E-mail:claudiah_cunha@hotmail.com