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“Práticas Botânicas em ambientes não formais visando à Educação Inclusiva: Jardins Sensoriais”.

A construção de conhecimentos e a formação humana ocorrem em diferentes espaços de educabilidades. Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários, Zoológicos, dentre outros são potenciais ambientes não formais de educação. Estes constituem espaços alternativos atraentes que favorecem a prática de ensino-aprendizagem interdisciplinar, numa abordagem, também inclusiva, uma vez que estes espaços permitem alcançar pessoas com necessidades especiais. Nestes ambientes os atores do processo de ensino-aprendizagem podem ser estimulados, de forma mais direta, a desenvolverem ações interativas com a realidade, por exemplo, ao se abordar temas como Meio Ambiente. No município de Joao Pessoa, o Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica) é um desses espaços verdes urbanos com grande potencial para implantação dessas metodologias. O presente projeto tem como objetivo contribuir com as ações educativas desenvolvidas pelo Parque Arruda Câmara através da produção e implantação de um jardim sensorial, que será utilizado como recurso didático para aulas práticas de botânica, de educação e de percepção ambiental, tendo como eixo norteador a capacitação de professores e formação de alunos críticos e capazes de raciocinar cientificamente com autonomia. O projeto será conduzido adotando-se uma abordagem construtivista e inclusiva. As ações serão realizadas em colaboração com a equipe do Centro de Estudos e Práticas Ambientais – CEPAM, do Parque Arruda Câmara. O público-alvo desta ação serão professores e alunos de escolas de Ensino Fundamental e Médio, do município de João Pessoa (principalmente das escolas do entorno do Parque), alunos dos cursos de Biologia, Engenharia Ambiente e Biotecnologia, bem como a equipe técnica do Parque. Os atores do processo serão motivados a vivenciar, pensar, questionar e formular hipóteses baseados em observações e nas suas experiências práticas vivenciadas no âmbito do Jardim Sensorial. Espera-se que esse projeto venha colaborar com as ações alternativas que visam melhorar a qualidade do Ensino de Ciências e de Biologia. Ao fim do processo, espera-se que o Parque Zoobotânico Arruda Câmara passe a ser mais um espaço para a educação inclusiva, tornando mais acessível o ensino também aos alunos com necessidades especiais que continuam marginalizados. 

Coordenação:MARIA DO CEO RODRIGUES PESSOA BARROS      E-mail:mariadoceoster@gmail.com

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